06 May 2019 14:58
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Concurso Público: Professora Oferece Informações De Estudo Para as pessoas que Vai Prestar h1>Faculdade Politécnica Da Catalunha
<p>Um planeta habitado só por seres de pele negra, iluminado por seis sóis batizados com nomes de orixás, cuja história é narrada por uma mulher lésbica. Estes são alguns dos elementos que o escritor e filósofo baiano Alexey Dodsworth reúne no teu segundo livro de ficção científica, O Esplendor, publicado pela editora Draco. A segunda obra do autor neste gênero vem depois do sucesso de Dezoito de Escorpião, sua estreia pela ficção científica, que lhe rendeu o prêmio Argos 2015 e teve a primeira edição esgotada.</p>

<p>Atualmente morando em São Paulo, onde estuda Astronomia e cursa doutorado em Filosofia, Dodsworth se prepara para o lançamento oficial do livro em eventos no dia 27 de agosto, no Rio de Janeiro, e dois de setembro, em São Paulo. Antes disso, o escritor bateu um papo com A TARDE e conversou sobre a mistura inusitada de ficção científica e mitologia iorubá, e também aproximar-se outros aspectos do gênero. O Esplendor é o seu segundo livro de ficção científica.</p>
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<li>4º) Mestrado de Ciência em Análise de Negócios - Escola de Minnesota</li>
<li>Instituição de Economia de Londres - Inglaterra</li>
<li>3 Experctativas de campanha</li>
<li>2º ano: criação generalista prática, com estágio de quatro meses ao encerramento do ano</li>
<li>Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)</li>
<li>O início de tudo</li>
<li>2 Núcleos de Procura e Extensão 2.1 NURC - Projeto Norma Urbana Culta</li>
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<p>Responda a respeito da tua conexão com esse gênero. Eu a todo o momento li muito, desde que era jovem, em Salvador. Nos anos 80 eu garimpava livros de ficção científica. Eu neste instante gostava do cenário. Em tal grau que em 2009 eu entrei no curso de Astronomia da USP. E foi a partir deste estudo que disparou em mim a desejo de digitar ficção científica.</p>
<p>Por causa de eu comecei a me deparar com coisas que eu dizia: ' Iniciando Do Zero? , isso existe? E eram coisas tão bizarras e desconhecidas, Sest E Senat Oferecem Mais De 10 1 mil Vagas Em Cursos De Qualificação O Dia são realidades científicas, e eu comecei a usá-las para digitar os livros. Como, como por exemplo, quase ninguém entende que quem descobriu uma gêmea perfeita do nosso sol foi um astrônomo carioca. E eu trato disso em Dezoito de Escorpião, que é exatamente o nome desta estrela descoberta.</p>
<p>E o que te levou a escolher elementos do candomblé e da cultura afro pra compor essa nova história? Algo que a toda a hora me incomodou no momento em que eu lia ficção científica ou literatura excelente brasileira, em geral, é que a maioria utiliza elementos da cultura greco-romana e ambienta seus livros nos EUA e pela Inglaterra. E eu penso: 'porém por que uma pessoa escreve sobre isso uma realidade onde, diversas vezes, ela nem ao menos pisou os pés? Eu sei que preciso escrever a partir de uma realidade que eu conheça, aproveitando elementos de nossa cultura. Eu nasci em Salvador e convivi com essa cultura durante trinta anos da minha existência.</p>
<p>Deste jeito eu acho que estava na hora de fazer uma homenagem à cultura afro, que é tão presente pela cidade. Desse jeito acaba sendo uma homenagem à Bahia também? Sim, é uma homenagem à Bahia. Sou de Salvador, apesar de meu nome ser definitivamente estranho. ]. Vivi a minha vida quase toda aí. A minha família é estrangeira. Como Estudar Para Concurso Público [GUIA DEFINITIVO] de italianos e escoceses.</p>
<p>Mas ela imigrou pra Bahia no início do século 20. Eu só vim pra São Paulo com trinta e dois anos. Portanto nesta hora eu descobri que deveria contar uma história com elementos que executam divisão desta cultura, não por um dever ou obrigação, porém por serem coisas que eu conheço e que são minhas referências. A história se passa no planeta Aphriké, onde todos são negros.</p>
<p>Foi uma forma de compor a carência de personagens de etnia negra nas obras de ficção científica? No princípio, eu de imediato sabia que todos os personagens seriam negros, porém, enquanto eu fazia o livro, não era nem sequer em razão de eu achava que precisava ter representatividade negra. Era mais pelo motivo de o mundo tinha 6 sóis e eu achava cientificamente incorreto um espaço por isso com pessoas de pele branca.</p>
<p>Contudo depois eu me toquei que era o meu inconsciente trabalhando. Eu queria que o universo tivesse seis sóis para que as pessoas fossem negras. ]. Foi daí que veio todo o vontade de escrever um livro com essa temática e características. Isso foge do paradigma usual de formação de personagens nas ficções científicas, certo? Foi também o que me levou a fazer isto.</p>